Maíra
Bittencourt
O
ano de 2012 foi marcado pela diversidade climática. O tempo ajudou no
desenvolvimento da soja e do milho no Centro-Oeste, onde a safra foi recorde.
Entretanto, foi também o clima que assolou lavouras inteiras no interior
nordestino, com a maior seca dos últimos 30 anos.
Verão
Os
meses de verão foram marcados pelo tempo seco em grande parte do Brasil. Nas
regiões Sudeste e Centro-Oeste, o sol ajudou nos trabalhos de colheita da soja,
do milho, da cana e do feijão. Na região Sul, foi bom para colheita do arroz.
Entretanto, prejudicou o desenvolvimento inicial do milho segunda safra nos Estados
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Já na região Nordeste, chuvas
abaixo do normal deram entrada a um ano marcado por muitos problemas com a seca
na região.
Outono
O
outono começou seco também no restante do país, mas aos poucos, com o enfraquecimento
do fenômeno La Niña, as chuvas retornaram. No Nordeste, a seca castigou as
lavouras. Já nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o início do inverno foi
marcado pelo excesso de chuva.
Primavera
A
primavera começou ainda com clima de inverno, as fortes geadas atingiram a
região Sul, onde houve novas perdas para o milho e hortifrutigranjeiros.
Entretanto,
no Centro-Oeste e Sudeste, o tempo ajudou e muito. Sol e chuva na medida certa.
Aliado a isso, a tecnologia e o excesso de trabalho no campo fizeram com que o
Brasil se tornasse um dos mais importantes fornecedores de soja e milho para o
mundo. Safra recorde, preços históricos e plantações com a mais alta qualidade.
Por
fim, quando todos esperavam pelo fenômeno El Niño, as águas do pacífico não
chegaram a aquecer, dando espaço a um período de neutralidade. A neutralidade deve ser mais positiva para os
produtores no próximo ano.
FONTE:
Canal Rural