PORTARIA AUTORIZA FUNCIONAMENTO DE INDÚSTRIA PARA EXPLORAÇÃO DE FOSFATO EM MINAS GERAIS

A Galvani Indústria e Comércio recebeu, no dia 13 de novembro de 2014, a concessão de lavra de mais uma área para fosfato em Minas Gerais. A portaria, publicada no Diário Oficial da União (DOU), vai permitir que a mineradora produza 2,5 milhões de toneladas de minério bruto (ROM), durante 16 anos, relativo a reserva lavrável de 41 milhões de toneladas.
A empresa, controlada desde agosto pela transnacional Yara, recebeu outorga para explorar uma área de 982 hectares, nos municípios mineiros de Cruzeiro da Fortaleza, Patrocínio e Serra do Salitre segundo portaria 603 assinada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O Projeto Greenfield, da Galvani em Serra do Salitre prevê a produção anual de 1,2 milhão de toneladas de rocha fosfática, matéria-prima para intermediários de fertilizantes.
A Galvani Indústria e Comércio tem 14 direitos minerários junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Onze deles são para fosfato nos estados do Piauí, Bahia e Minas Gerais. Com esta nova portaria de lavra, que foi protocolizada em maio de 2010, o número de concessões passa a ser cinco.
A portaria diz que a outorga de concessão de lavra fica condicionada à reserva lavrável de 41,225 milhões de toneladas de minério bruto (ROM) que constam do Relatório Final de Pesquisa, e ao cumprimento da produção anual prevista de 2.523.675 toneladas, por uma vida útil de 16 anos, de acordo com o Plano de Aproveitamento Econômico (PAE), aprovado pelo DNPM.
De acordo com o termo de compromisso, a ser assinado pela mineradora, “qualquer alteração de especificações e metas do Plano de Aproveitamento Econômico da Jazida ficarão submetidos à avaliação e à aprovação do DNPM, para, posteriormente, serem objeto de nova Portaria Ministerial autorizando sua efetiva implementação.” Uma participação de 60% da Galvani foi adquirida em agosto pela Yara Agrofértil, subsidiária da Yara Internacional, por US$ 318 milhões.
As receitas totais da Galvani, em 2013, foram de US$ 352 milhões, com um Ebitda de US$ 48 milhões. A companhia possui capacidade de produção de SSP, um tipo de fertilizante fosfatado, de cerca de 1 milhão de toneladas em instalações industriais em Paulínia (SP) e Luís Eduardo Magalhães (BA). As duas unidades utilizam rocha fosfática originária das minas de Lagamar (MG), Angico dos Dias (BA) e Irecê (BA).


FONTE: Notícias de Mineração
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