Qualquer
atividade agropecuária está inserida no agronegócio. A afirmação é do
presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul),
Eduardo Riedel, durante o painel ‘Novos Rumos do Agronegócio Sustentável no
Brasil’, integrante do I Fórum de Agronegócios, promovido pela Câmara Americana
de Comércio (Amcham), nesta sexta-feira (25), em Campo Grande.
“Temos um
mercado interno muito forte, para o qual são destinados 70% da nossa produção,
então podemos retratar nossa realidade com o termo ‘agronegócio familiar’”,
avaliou o dirigente, referindo-se à diferenciação da agricultura familiar em
relação ao agronegócio.
Na palestra,
Riedel demonstrou que o crescimento do setor no Brasil demonstra sua
característica sustentável. Pelos dados da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), a produção de grãos e fibras do País aumentou 237,9% entre as safras
1976/77 e 2011/12, passando de 46,9 milhões de toneladas para 158,5 milhões. A
área destinada ao plantio teve avanço menos expressivo, de apenas 36% no mesmo
intervalo. "Os números comprovam que o setor através do uso de tecnologia
avançada aumentou a produtividade em 149% durante os últimos 36 anos",
afirma.
Na pecuária, a
comparação é semelhante. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas (IBGE) revelam que entre a década de 40 até 2006, a área dedicada
à pastagem aumentou 80%, quando registrado avanço de 400% no efetivo bovino.O
fórum tem objetivo de debater o desenvolvimento do setor, difundir as melhores
práticas do mercado brasileiro e proporcionar oportunidade de estratégias de
parcerias. Além da sustentabilidade no agronegócio, o evento trouxe discussões
sobre os desafios e as oportunidades de campo frente da demanda internacional
por alimentos.Depois da palestra, Riedel participou de uma mesa redonda mediada
pelo jornalista Cadu Bortolot, juntamente com o diretor de Relacionamento com o
Pecuarista do JBS, Eduardo Pedroso, e com o líder de Sustentabilidade e
Negócios de Pastagem da Dow AgroSciences, Roberto Risolia. O evento aconteceu
na manhã desta sexta, no Hotel Bahamas, e contou ainda com a presença do
presidente da Associação de Criadores de Novilho Precoce, Alexandre Scaff; do
gestor de Estratégia da Totvs, Sidnei Regi Júnior, e do superintendente
estadual do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes.
FONTE:
Grupo Cultivar
Plantio mecanizado de abacaxi reduz
custo e amplia produção
Visando
incrementar a produção de abacaxi e reduzir custos, o produtor Marcelo Galatti,
da Vita Fruta, iniciou nesta semana o uso de uma máquina para plantio do fruto.
“Este equipamento é um dos primeiros do Estado e permite o plantio de 30 a 40
mil mudas, com o emprego de três plantadores. No plantio manual, para que se
consiga a mesma produção, são necessários dez trabalhadores”, afirma.
Conforme o
produtor, o equipamento, da marca Moto Agro, modelo TNA 1.800, foi adquirido
por R$ 50 mil, e chegou à propriedade na semana passada. “Com certeza é um
investimento válido, pois permite que a produção seja otimizada com o emprego
de menos recursos”, pontua.
O trabalhador
rural Erlan Santos Veloso comemora a aquisição da empresa. “Facilitou bastante
nosso trabalho. O equipamento é fácil de usar e a produção aumenta muito”,
reforçou.
Para o
engenheiro agrônomo da Seagro, Anderson Pereira, a aquisição deste tipo de
equipamento é uma alternativa para o problema da falta de mão de obra
qualificada. “Este é um entrave encontrado pela agricultura em todo o país, não
apenas no Estado, que pode ser amenizado mediante o uso de máquinas como esta”,
afirmou, acrescentando que “outro fator importante é a redução do custo de
implantação de lavouras”, ressalta.
Dados
O abacaxi é a
segunda maior produção, em termos de fruticultura no Estado. Com uma produção
de 34,2 mil toneladas, a fruta é produzida em todas as regiões do Tocantins,
com destaque para os municípios de Miracema, Miranorte, Barrolândia e Porto
Nacional.
FONTE:
Grupo Cultivar